O Senhor promete aos Seus que vai conduzi-los dirigindo a eles os Seus olhos. Meditando a respeito, lembrei-me do relacionamento cheio de amor entre um pai e o filho que ele vê diante de si. O pai conduz a criança pela mão, enquanto seus olhos vigiam continuamente o filho.
Quando um jovem questionou o Senhor Jesus sobre a vida eterna (Mc 10.17) e confirmou que desde criança cumpria todos os mandamentos (v. 20), lemos: “E Jesus, fitando-o, o amou...” (v. 21).
Por que Jesus olhou para ele?
Para guiá-lo; para tomá-lo pela mão para que reconhecesse o caminho certo para sua vida. O jovem rico recebeu a oportunidade de ser guiado pelo próprio Jesus. Os olhos do Senhor já pousavam cheios de amor sobre ele – mas o homem não atendeu ao apelo. Que tragédia!
É uma prova ilimitada do Seu amor que os Seus olhos repousem sobre nós, para que Ele nos aconselhe e guie desse jeito.
Assim como o pai guia seu filho, Deus também quer nos conduzir pela mão.
Isso significa que os Seus olhos atravessam a mais profunda escuridão. Nada Lhe está oculto. Quando nós já perdemos qualquer perspectiva há muito tempo, Ele ainda enxerga.
O que é totalmente incompreensível para nós, está completamente revelado diante dEle. O salmista tinha plena consciência desse fato quando orou: “Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá” (Sl 139.7-10).
trecho do texto de Marcel Malgo
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